quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Carlos Ferraz, do CESAR, levantou questões sobre a área de pessoal, infra-estrutura e negócios do setor de T.I. Falou da importância de se estudar língua estrangeira: “A falta de inglês inviabiliza negócios. Os profissionais precisam ser excelentes em língua estrangeira”. De acordo com Carlos Ferraz, o Brasil tem uma baixa qualidade de formação. Ele disse que aqui existem mais de mil cursos de computação. Destes saem, em média, 20 mil estudantes por ano sem preparo suficiente. O presidente do CESAR se mostrou preocupado, também, com a diminuição de interesse pela área de educação do setor tecnológico: “Há um déficit de profissionais na área, e isso é no mundo todo. Na Índia esse déficit é de 40 mil por ano. No Brasil é de 17 mil”.

Carlos Ferraz disse que o mercado se sofisticou e precisa de gente de qualidade, de parcerias com multinacionais, empresas que pensem em exportação. “É preciso implantar robusta e contínua uma estrutura agressiva de empreendedorismo. Aqui existe um medo enorme de arriscar, de ousar”, disse Ferraz. O presidente do CESAR falou, também, da necessidade de se melhorar as condições de infra-estrutura do setor, e citou como exemplo a falta de vôos diretos para o exterior, principalmente para os EUA, o que dificulta fechamentos de negócios.

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