quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Edmundo Godoy inicia o debate.

Mesa 1 - Após a apresentação de Francisco Saboya, uma mesa de discussão foi formada para comentar os dados da pesquisa. Dentre os participantes: Edmundo Godoy de Mendonça (presidente da ASSESPRO/PE – Associação das Empresas brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet); Joaquim Costa (diretor-presidente da Agência Estadual de Tecnologia da Informação); Alexandre Mota (coordenador do curso de Ciências da Computação do Centro de Informática da UFPE); e Jeyvison Andrade, do diretório acadêmico do curso de Ciências da Computação da Universidade Católica de PE.

A primeira palavra foi de Edmundo Godoy que falou das dificuldades que os empresários do setor enfrentam no Estado: “a gente está fazendo mágica para manter as nossas empresas. Sabemos que a tecnologia é promissora para o futuro do Estado, mas ao mesmo tempo, por exemplo, estamos rezando para conseguir vaga, pelo menos, para fazer a 2ª ou 3ª linha do Porto de Suape. A realidade é que as nossas empresas não têm qualificação para isso”. De acordo com Edmundo, a discussão sobre o perfil dos profissionais da área é muita antiga, equivalente à idade do setor.

“Se o mundo evolui, o perfil do profissional tem que evoluir também. A gente tem que ter profissionais preparados para fazer muitas coisas com inovação. Emprego existe desde que os estudantes se preparem”, acrescentou o presidente da ASSESPRO-PE. Comentando a pesquisa, Godoy falou sobre a importância do conhecimento de língua estrangeira: “A questão da língua inglesa e espanhola é muito importante. Daqui a alguns anos a maioria dos nossos clientes vai ser de fora. Se não houver uma política pública para incentivar a capacitação dos profissionais, fica difícil”.

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